quinta-feira, 12 de abril de 2012

Arma de fogo faz inimigo parecer maior e mais forte

Cérebro tende a exagerar tamanho do adversário a partir da ameaça representada por um eventual objeto em seu poder

Homem com arma
Participantes do estudo indicaram que pessoas com objetos periogosos nas mãos, como armas, aparentam ser maiores (Getty Images/iStockphoto)

Um estudo produzido por antropólogos da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) mostrou que pessoas segurando armas parecem mais altas e mais fortes do que realmente são. A pesquisa, publicada hoje na revista PLoS ONE, é parte de um projeto do Escritório para Pesquisas Científicas da Força Aérea dos Estados Unidos. O objetivo é entender como pessoas tomam decisões em situações de conflito.

O estudo foi feito em três etapas distintas, com pessoas recrutadas através de anúncios na internet. Da primeira fase do experimento participaram 628 pessoas, para as quais foram mostradas imagens de quatro mãos diferentes segurando um dos seguintes objetos: uma pistola de calafetagem (ferramenta que tem a aparência de uma arma), uma furadeira elétrica, um serrote ou uma pistola.

Em geral, os participantes disseram que os modelos com a pistola nas mãos eram mais altos e mais fortes e aqueles que portavam a ferramenta de vedação, mais fracos e mais baixos. Em segundo lugar, foram indicados como mais fortes os modelos com o serrote e, em seguida, aqueles com a furadeira elétrica. A diferença entre os maiores e menores foi de 17%, em média. 

Para os pesquisadores, isso acontece porque o cérebro tende a exagerar o tamanho do adversário a partir da ameaça representada pelo objeto em seu poder. Trata-se de um mecanismo mental inconsciente semelhante ao que acontece com um animal que se defronta com um adversário 'armado' de grandes chifres ou caninos. "Nós estamos explorando a forma com que as pessoas acreditam que vão vencer um conflito e como essas impressões afetam suas decisões para entrar ou não na briga", diz  Daniel Fessler, principal autor do estudo e professor de Antropologia da UCLA.

Testes complementares — Com a preocupação de que as descobertas pudessem ter sido influenciadas pela cultura popular, o grupo conduziu outros dois estudos usando objetos diferentes. Um novo grupo de 100 pessoas avaliou o perigo representado por um pincel, uma faca de cozinha, e uma arma de brinquedo, brilhante e colorida. Foi pedido aos participantes que apontassem o tipo de pessoa que melhor se associasse ao objeto: uma mulher, uma criança ou um homem. Os participantes associaram as mulheres à arma mais letal, a faca de cozinha, o pincel foi mais relacionado a homens, e a arma de brinquedo a crianças.

A última rodada de testes foi realizada com 541 novas pessoas. A esse grupo foram apresentadas mãos masculinas segurando a faca, o pincel e a arma de brinquedo. Os pesquisadores pediram ao grupo para estimar o peso e a musculatura desses modelos de mãos. Mais uma vez, homens com o objeto mais letal, nesse caso a faca, foram julgados como maiores e mais fortes, seguidos pelos que seguravam o pincel e, por último, a arma de brinquedo. "Não é a arma do Rambo, é apenas uma faca de cozinha, mas ainda assim é letal", afirma Holbrook. "E os participantes responderam de acordo, estimando que o dono desse objeto é maior e mais forte do que o restante."


CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Weapons Make the Man (Larger): Formidability Is Represented as Size and Strength in Humans

Onde foi divulgada: revista PLoS ONE

Quem fez: Daniel M. T. Fessler, Colin Holbrook, Jeffrey K. Snyder

Instituição: Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA)

Dados de amostragem: 1269 cidadãos americanos

Resultado: Ao visualizar imagens de mãos de modelos fisicamente semelhantes segurando quatro objetos distintos, os participantes associaram as que continham uma arma ao sujeito mais forte e mais alto. Isso mostra que o cérebro humano tende a aumentar a altura e força de alguém que represente ameaça.





























Fonte: Revista Veja

terça-feira, 10 de abril de 2012

Contra crise, Grécia vai alugar serviços de policiais a particulares

Polícia na crise


A Grécia vai passar a alugar carros de polícia e os serviços de seus policiais, como forma de aumentar a receita do país, atualmente afundado em uma grave crise econômica.

O aluguel de uma hora dos serviços de um policial custará 30 euros (pouco mais de R$ 70) para particulares, ou companhias cinematográficas.

Um porta-voz policial disse que este tipo de serviço era oferecido gratuitamente em circunstancias excepcionais, mas seria agora uma forma de o país economizar dinheiro.

A Grécia passa pela maior recessão em sua história moderna.


Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Estatísticas de homicídios no DF em março superam as do Entorno

Ao registrar pelo menos 88 homicídios no último mês, a capital federal superou a região vizinha em 62% na comparação do total de assassinatos. A estatística também coloca o DF como uma das regiões mais violentas do país, ao lado de Rio de Janeiro e São Paulo



Acerto de contas, brigas de bar, disputas por pontos de droga e crime passional. Por esses e outros motivos, 88 pessoas foram assassinadas no Distrito Federal, apenas em março. Do total, 45 tinham antecedentes criminais. Os quase três homicídios por dia no mês colocam a capital do país entre as mais violentas do território nacional. Nem o Entorno apresentou estatísticas tão elevadas. Na região vizinha ao DF, considerada uma das mais problemáticas do Brasil, a polícia registrou 54 execuções, número 62% menor do que o de Brasília. A quantidade de vítimas em solo brasiliense no terceiro mês de 2012 supera com folga a média mensal de 2011, que ficou na casa dos 60 mortos — aumento de 46%.

No ano passado, 722 brasilienses perderam a vida pelas mãos de terceiros, média de 28,1 ocorrências para cada 100 mil habitantes. O maior e mais populoso estado brasileiro, São Paulo, indica taxas de 10 homicídios para cada 100 mil moradores. O estado do Rio de Janeiro tem índice de 26,5. As autoridades ligadas à área de segurança pública do Distrito Federal demonstraram preocupação com a situação de março. E anunciaram medidas emergenciais para evitar desempenho semelhante em abril.
 
 
Fonte: Correio Braziliense

domingo, 1 de abril de 2012

Operação Monte Carlo

Vazou a íntegra do inquérito que originou a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que desarticulou quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis em Goiás. São três volumes imensos, contendo diálogos travados entre Carlinhos Cachoeira e a quadrilha.

Acesse antes que tirem do ar:


Fonte: Site Jurídico High-Tech