quarta-feira, 27 de abril de 2011

Marconi Perillo pode trocar ou remanejar secretários

BASTIDORES



O governador Marconi Perillo é um gestor ágil. Fica irritado quando percebe que alguns setores não estão funcionando e, ao mesmo tempo, ficam reclamando de problemas menores. Muitas vezes, com criatividade é possível resolver problemas que parecem gigantes, mas são minúsculos. Publicamente, o tucano não fala em reforma administrativa, até porque avalia que é cedo para mudanças estruturais na equipe. Mas, em conversas reservadas, tem demonstrado, sem meias palavras, insatisfação com alguns setores.


Marconi pode trocar secretários? É possível. Mas, mesmo se não trocar, vai operar algumas mudanças nas secretarias da Fazenda (Simão Cirineu não empolga como antes e pode ser substituído por João Furtado, que deixaria a SSP), da Saúde e da Segurança Pública.


O governador estaria satisfeito com a atuação de Vilmar Rocha (Casa Civil), Thiago Peixoto (Educação), Giuseppe Vecci (Planejamento e Gestão), Nasr Chaul (Centro Cultural Oscar Niemeyer), Jayme Rincon (Agetop - que já está pagando o pessoal da Terceira Via), Wilder Pedro de Morais (Infraestrutura; o empresário age por conta própria e não fica esperando ordens), Alexandre Baldy (Indústria e Comércio, em que pese a inexperiência com o setor público), José Eliton Júnior (que, no comando da Celg, tem se mostrado um executivo eficiente), José Luiz Bittencourt Filho (Agência de Comunicação) e Daniel Goulart (que funciona bem na articulação política e não cria problemas).


Antônio Faleiros não é mal avaliado por Marconi. Mesmo assim, o tucano, segundo auxiliares, quer mais arrojo na área. João Furtado, na Secretaria de Segurança Pública, é de sua absoluta confiança, mas o governador estaria registrando um desgaste incontornável do executivo. Não porque João Furtado seja incompetente e não entenda do ramo, e sim porque coronéis e delegados estão praticamente rebelados. Parte da polícia faz operação-tartaruga abertamente.


PILULAS

O nome de Frederico Jayme foi citado na semana passada, duas vezes, para ocupar a Secretaria de Segurança Pública.


 

Fonte: Jornal Opção

terça-feira, 26 de abril de 2011

OEA: mais de 130 mil pessoas foram mortas nas Américas em 2010

Mais de dois terços de todos os sequestros do mundo. Um homicídio a cada três minutos.


 
WASHINGTON - Mais de 130 mil pessoas foram assassinadas em 2010 nas Américas, região que registra mais de dois terços de todos os sequestros do mundo e onde ocorre um homicídio a cada três minutos, informa nesta segunda-feira, 25, a Organização dos Estados Americanos (OEA).


Os dados foram divulgados pelo secretário de Segurança Multidimensional da OEA, Adam Blackwell, na sessão inaugural do 8º Fórum Hemisférico da Sociedade Civil, realizado para abordar o tema da próxima Assembleia Geral do organismo, "Segurança Civil nas Américas".


"O crime e a violência matam em nossa região mais pessoas do que a aids ou qualquer outra epidemia conhecida, e destroem mais famílias que qualquer crise econômica que tenhamos sofrido", afirmou Blackwell.


"A situação chegou a tais extremos que hoje devemos reconhecer que a falta de segurança não só afeta diretamente a integridade física, a tranquilidade e o patrimônio das pessoas, mas representa também uma ameaça à estabilidade, ao fortalecimento democrático, ao estado de direito e ao desenvolvimento de todos os países das Américas", acrescentou.


O secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Santiago Canton, lembrou que, de acordo com as estatísticas, a América Latina e Caribe é a segunda região do mundo com piores dados de homicídios.


O secretário de Relações Externas da OEA, Alfonso Quiñónez, afirmou que, oito anos depois da adoção da Declaração sobre Segurança nas Américas, a violência continua sendo uma das principais preocupações que o continente enfrenta.


Fonte: Estadão

domingo, 24 de abril de 2011

Ventos de Minas




Comentários do Blog:

Os Governadores devem acompanhar o que está acontecendo em Minas Gerais, é de lá que os ventos sopram.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

É chegada a hora das polícias dizerem não!

Diga não você também.



Não mato mais marginais visando reduzir as taxas criminais, mesmo que este seja autor de diversos crimes.

Não prendo mais inocentes visando dar uma resposta imediata a sociedade, mesmo que este seja o principal suspeito.

Não torturo mais criminosos para confessarem seus crimes e facilitar o julgamento, mesmo tendo todos os indicios contra ele.

Não bato mais em manifestantes para conter uma opinião em contrário, mesmo não concordando com a manifestação.

Não utilizo mais como padrão de suspeição a condição sócio-econômica, cor da pele, opção sexual ou origem.

Não atiro mais em suspeitos durante as fugas dos locais de crimes, prefiro um criminosos solto que um inocente ferido.

Não cumpro mais ordens ilegais, mesmo que a origem dessa ordem seja a sociedade.

Não cometo mais crimes, mesmo quando solicitado para fazê-lo pelos meus familiares, meus vizinhos, meus amigos, meus comandantes, meus chefes, pelos políticos, pelas autoridades, pelos religiosos e, até mesmo, pela minha consciência.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quem avisa amigo é


Urubus

"O combatente, estando em terreno desfavorável, deve movimentar-se sempre."
Sun Tzu

Promotor será Delegado Titular em São Paulo

Projeto



PROJETO DE LEI Nº 306, DE 2011


Dispõe sobre a retirada dos representantes do Ministério Público dos Fóruns e suas transferências para as delegacias de polícia.


A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

Artigo 1º – Os promotores públicos, legítimos representantes do Ministério Público, serão fisicamente deslocados do Fórum para as delegacias de polícia, sem que esta mudança interfira na sua competência e prerrogativa.

Artigo 2º – Esta lei será regulamentada no prazo de 60 (sessenta) dias contados da sua publicação.

Artigo 3º – As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Artigo 4º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.


JUSTIFICATIVA

A nossa Carta Magna prediz em seu artigo 127 que “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime demográfico e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”.

O promotor público representa uma comunidade por intermédio de Poder constituído. Suas atuações abrangem o interesse coletivo em todas as esferas de Poder.

Considerando a imprescindibilidade dessa instituição para a boa atuação do judiciário brasileiro, é arrazoado pensarmos no deslocamento dos promotores públicos para os locais em que, geralmente, ocorrem as denúncias judiciais, qual sejam, as delegacias de polícia.

A permanência de um promotor público nessas unidades configuram menos burocracia, maior agilidade e mais lisura nos inquéritos e celeridade dos autos, tudo em prol de uma segurança pública mais eficaz e de uma justiça melhor distribuída, especialmente, nas classes sociais mais carentes. Dessa forma, traríamos os promotores mais para perto de onde o cidadão realmente necessita de sua sábia e firme intervenção.

Diante das razões acima elencadas conclamamos o apoio dos nossos nobres pares à aprovação do presente Projeto de Lei.”


Comentários do Blog:


O MP já recebe como Juiz e agora vai mandar como Delegado, só falta ter a tropa da PM sob seu Comando.

Menores bebem chá com pilha para conter abstinência

Atendimento a usuários de crack e oxi em São Luís ainda é precário



Do crack ao oxi. Em São Luís, a droga que tomou conta dos estados da Região Norte faz vítimas entre os menores da capital do Maranhão. Não é difícil encontrar na periferia crianças com 12 anos consumindo o produto, intercalado com crack, merla e cocaína.

Quando não há oxi, os dependentes recorrem a chás feitos com pilha alcalina e chapas de raio-x cortadas em pedaços pequenos, consumidos para conter crises de abstinência. Os usuários ainda inalam gás de cozinha e cheiram gasolina.

Há seis anos estudando a evolução das drogas entre crianças e jovens de São Luís, a pesquisadora Selma Marques, da Universidade Federal do Maranhão, faz um alerta:

— Antes, o consumo era de maconha e cocaína. Éramos felizes e não sabíamos. Por serem de fácil acesso e baratos, crack e oxi ganharam espaço. São consumidores de famílias vulneráveis e alguns com pais dependentes.

Pesquisa feita por Selma com 125 jovens relata que o consumo está relacionado a roubos ou furtos. E, segundo Selma, em São Luís não há unidades públicas que reúnam tratamento psicológico e acompanhamento médico.


O Globo


Fonte: Blog do Noblat


Comentários do Blog:


As taxas criminais irão disparar nos próximos 03 anos, em virtude da entrada no mercado dessa nova droga.

O seu preço, variando entre 5 e 7 reais, deverá eliminar as substâncias concorrentes, inclusive o crack.

Os crimes de homicídios, roubos e furtos serão os maiores vilões.

Crianças entre 10 e 14 anos serão os autores e vitimas desses crimes.

Os hospitais brasileiros não estão preparados para o oxi e suas consequências em crianças.

A legislação brasileira não está preparada para crimes cometidos nessa faixa etária.

A polícia brasileira não está preparada.

A sociedade não está preparada.

Você não está preparado.

Converse com seu filho.

Vigie seu lar.

sábado, 16 de abril de 2011

Em poucas semanas, oxi leva ao emagrecimento e à perda de dentes

Viagem ao abismo


RIO BRANCO e RIO - As marcas deixadas pelo oxi nos corpos dos usuários são visíveis. Assim como as reações no comportamento - os dependentes permanecem sempre nervosos e agitados durante e após o consumo da droga -, os efeitos em órgãos vitais como rim, pulmão e fígado são considerados devastadores, revela reportagem de Carolina Benevides e Marcelo Remígio, publicada neste domingo pelo GLOBO. Os usuários de oxi, logo nos primeiros dias de consumo, apresentam problemas no aparelho digestivo e complicações renais. As dores de cabeça e as náuseas passam a ser constantes, diárias, e há crises crônicas de vômito e diarreia, um quadro comum enfrentado por quem faz uso da droga.


Os usuários também apresentam dificuldade para respirar, e a pele passa a ter uma cor amarelada. Em poucas semanas, o dependente perde muito peso e tem início um rápido processo de envelhecimento. A morte por complicações de saúde pode chegar em prazos inferiores a dois anos. As reações do oxi nos usuários são semelhantes às do crack. No entanto, em função de o efeito da droga passar mais rapidamente, a vontade de consumir novamente é imediata.

- O efeito do oxi é muito rápido, a droga chega ao cérebro em poucos segundos. Seu efeito também passa mais rápido, por isso a necessidade de consumir cada vez mais e mais. É uma reação avassaladora.

Diferentemente do crack, o usuário ainda sente a necessidade forte de mesclar o oxi com outras drogas, principalmente a própria cocaína em pó e o álcool - explica a psicóloga Maria Stella Cordovil Casotti, que trabalha há 14 anos com a recuperação de usuários de drogas e atua hoje no estado do Acre.

Perito criminal da Polícia Federal em Rio Branco, Ronaldo Carneiro da Silva Júnior explica que a característica do oxi de viciar mais rápido que o crack e as demais drogas está em sua composição. Enquanto a cocaína em pó, que é inalada, possui cerca de 10% de substância cocaína, o crack possui 40%. Já o oxi supera ambas as drogas. A substância cocaína chega a 80%, apesar de a pureza da droga ser baixa, decorrente da mistura de derivados de petróleo, cal, permanganato de potássio e solução líquida usada em bateria de carro.


Fonte: O Globo

Expor-se é sempre arriscado

Minha opinião


Pensei muito antes de escrever estas quatro linhas, mas o calar seria o mesmo que negar estar molhado debaixo de uma chuva torrencial, não sei mentir.

Resolvi, em determinado momento da minha vida, soltar o verbo que saía do meu âmago e rodeava meus lábios, falei.

Desde este dia nunca mais silenciei meus pensamentos.

Eu era um mero Aspirante do 1º Batalhão quando, em uma reunião onde todos concordavam com o Comandante, disse: O Senhor está errado!

Não sei quantas vezes fui criticado pelos Oficiais ao lado - membros da comunidade não penso, não falo e não escuto - mas o meu pensamento crítico era forte, destemido, desafiador, aspirante da verdade e oficial do meu ser.

Assim fui falando, criticando, contestando, não concordando...

É claro que algumas pessoas não gostaram, desconsiderações e retaliações ocorreram.

Dito isto, repito, expor-se é sempre arriscado.


Ten Cel Giovanni Valente Bonfim Jr

SEGURANÇA: BRASIL CRIA CHIP RASTREADOR DE ARMAS

 Empresa brasileira cria chip que permite rastrear armas Equipamento foi instalado em granada não letal, mas pode ser usado em qualquer armamento
 
 
 
Vídeos: 
Veja o vídeo
 
 
 
 
Fonte: Blog de ANTONIO ATEU

Soluções para a redução da criminalidade

Soluções para a redução da criminalidade e da superpolação carcerária
 
 
 
O Brasil é o quarto país no mundo em número de presos, com 494.237 presos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com quase 2 milhões e 300 mil presos, China, com 1.620.000[1], e a Federação Russa, com 833.600. Porém se tomarmos somente a taxa de encarceramento, o Brasil sobe para o 47º lugar[2]. Na América Latina, El Salvador, Panamá e Chile ocupam os primeiros lugares nas taxas de encarceramento[3].

Esse quadro, porém, se altera se tomarmos individualmente alguns estados da Federação. O Estado de São Paulo já atingiu em junho de 2010 a cifra de 173.060[4] presos, cuja população geral é de 39.924.091[5], perfazendo uma taxa de encarceramento de 433 presos por cem mil habitantes. A população prisonal de São Paulo só não é maior que a dos Estados Unidos e a do México.

Embora a população prisional americana supere assustadoramente a dos demais países do globo, esse número tem permanecido estável por alguns anos. Alguns estados, como o de Nova Iorque, apresentam redução significativa de presos na última década, ladeada por importante redução da criminalidade. Expertos afirmam que a principal causa do decréscimo das taxas de criminalidade em Nova Iorque se devem ao policiamento preventivo e não ao encarceramento em massa. Com efeito, enquanto vários estados americanos continuam apostando na prisão para a incapacitação para o crime e ainda assim a violência permanece em níveis altos, Nova Iorque provou que o encarceramento em massa além de não diminuir efetivamente a violência retira do Estado as verbas que poderiam ser utilizadas com o aperfeiçoamento da polícia. Essa constatação, que faz coro aos discursos conservadores, até o momento é a única que capaz de explicar o controle do crime.[6]

Em dezembro de 2009, a população prisional de São Paulo era de 163.915[7], ou seja, em seis meses, a população prisional de São Paulo aumentou em quase 10 mil presos. Para agravar a situação, nos últimos de três anos e meio o Governo de São Paulo inaugurou apenas 2 unidades prisionais, e por outro lado não possui qualquer política universalizante de reintegração social de egressos para evitar o reingresso à prisão, o que existe são projetos pilotos que atingem um número reduzido de presos que deixam as prisões. São as chamadas boas práticas que jamais se transformam em política pública.

Com a recente Resolução SAP 219, depois parcialmente revogada pela resolução SAP 258, ambas de 2010, proibiu -se a inclusão automática de presos condenados, recapturados ou não, dos distritos policiais para o centros de detenção provisória prisionais, de modo que as delegacias de polícia começaram a se encher novamente. Se essa tendência continuar, teremos inevitalmente nos próximos meses ou anos um caos prisional com riscos inclusive de nova megarebelião. Os Centros de Detenção Provisória permanecem superlotados. Com a aceleração no aumento de número de presos, as condições prisionais tendem a piorar, a saúde no sistema prisional paulista irá se agravar com aumento de doenças infecto-contagiosas, somado ao baixo número de agentes penitenciários para efetiva custódia e controle das unidades. Os agentes penitenciários estão expostos a todos os tipos de ataques além de serem subvalorizados, com baixos salários e péssimas condições de trabalho. Enfim, podemos dizer que o sistema penitenciário paulista é um verdadeiro barril de pólvora.

Para enfrentar esse quadro, temos como proposta:

1 – Tomar a experiência de Nova Iorque como modelo de eficácia na prevenção ao crime, com especial ênfase no policiamento de rua e capacitação para abordagem que não ofenda os direitos fundamentais da pessoa.

2 – Levar ao Congresso a proposta de Lei da Segunda Chance[8]. A lei da segunda chance visa primordialmente reduzir as possibilidades de uma pessoa voltar a delinquir e voltar para o sistema prisional. Ela compreende 5 programas:

a) Ocupação transitória. A pessoa quando sai da prisão deve ter uma ocupação, um emprego, ainda que seja temporário para sentir-se valorizado e incluído na sociedade. Quem não se engaja em uma ocupação lícita, acaba seduzindo-se por ocupações ilícitas;

b) Residência temporária. Há muitas pessoas que ao sairem da prisão simplesmente não têm para onde ir, são obrigadas a viver nas ruas pois em alguns casos nem a família os quer mais;

c) Um programa de saúde. Muitos mesmo estando presos jamais superaram a dependência ao álcool e às drogas, alguns são acometidos de doenças contagiosas como hepatite e tuberculose. Sem um programa de saúde para o egresso, não há como falar em reintegração social;

d) Capacitação para o mercado de trabalho. Dada a vulnerabilidade da população prisional e o tempo em que muitos passam na prisão, muitos deixam a prisão sem qualquer qualificação para enfrentar em grau de igualdade com os demais por um emprego dígno. Fundamental um programa de educação e capacitação para concorrer a um emprego;

e) Programa de acompanhamento. O Estado deve subvencionar as organizações sociais, principalmente igrejas, para onde regressa o preso depois de cumprir a prisão, para que essas possam destacar famílias comprometidas de ajudá-lo a reintegrar-se na sociedade de forma harmônica, manter sua auto-estima em alta e sentir-se pertencente à comunidade;

3 – Valorizar o agente penitenciário, criando uma lei nacional estabelecendo um piso salarial, um plano de carreira e aumentar o efetivo nas unidades prisionais para que este possa efetivamente controlar as prisões e garantir a segurança e a ordem pública, e não permanecer mais à mercê das facções internas.


[1] Esse número não inclui presos adminstrativamente nem provisórios, os quais se incluídos, elevariam o total para 2.500.000 e a taxa para 186/100 mil.

[2] Todos as cifras são sempre estimadas, pois as fontes nem sempre fornecem informações acuradas. Se usarmos os números do Censo 2010, o Brasil ocuparia o 42º segundo lugar.

[3] Essas informações podem ser encontradas no International Centre for Prison Studies: http://www.klc.ac.uk/

[4]http://www.aasp.org.br/aasp/imprensa/clipping/cli_noticia.asp?idnot=8632

[5] Censo 2010



[8] Existe nos EUA desde 2008 uma lei chamada Second Chance Act com os mesmo propósitos.

* José de Jesus Filho, OMI, é Assessor Jurídico da Pastoral Carcerária Nacional.



Por José de Jesus Filho* - Da Pastoral Carcerária


Fonte: 

domingo, 10 de abril de 2011

Para cada 18 armas apreendidas, uma vida é salva


Armas = Mortes



O massacre em Realengo põe de volta a questão do controle das armas no centro do debate. A tese de doutorado do economista Daniel Cerqueira, pesquisador do Ipea, defendida em outubro do ano passado, mas cuja última versão foi entregue na segunda-feira da semana passada, traz conclusões contundentes: para cada 1% a mais de armas, os homicídios aumentam 2%. E, para cada 18 armas apreendidas pela polícia, uma vida era salva.

O pesquisador acredita, ainda, que a dificuldade de ter acesso a armas poderia diminuir a gravidade da tragédia de Realengo:

- Uma coisa é ter um desequilibrado e ele não ter acesso a arma, o estrago que ele pode fazer é muito menor. A grande questão é a disponibilidade de armas de fogo. Se não existisse, o desfecho seria outro. Também há a questão da segurança nas escolas públicas. Em qualquer escola particular, é necessário passar por dois ou três seguranças.


Cláudio Motta, O Globo


Fonte: Blog do Noblat

sábado, 9 de abril de 2011

Wellington tinha interlocutor com quem falava sobre religião

Tragédia em Realengo


A troca de e-mails de Wellington Menezes de Oliveira está sendo analisada pela equipe da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).


Além da quebra do sigilo do correio eletrônico do assassino, os investigadores conseguiram rastrear um blog feito por Wellington, que usava a página na Internet para disseminar mensagens desconexas sobre religião e jogos como GTA e Counter Strike (CS), onde o jogador municia a arma com auxílio de um Speed Loader, um carregador rápido para revólveres, usado por ele no massacre de alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira. Nos dois jogos, acumula mais pontos quem matar mulheres, crianças e idosos.


O fascínio de Wellington por jogos violentos também aparece no caderno apreendido na casa onde ele vivia desde outubro, em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. Nas páginas, textos curtos e incoerentes, assim como os do blog, misturam islamismo, cristianismo, terrorismo e jogos eletrônicos. Há entre os escritos diversas referências ao atentado de 11 de setembro em Nova York e ao líder da Al-Qaeda Osama Bin Laden.


Há ainda no caderno trechos onde Wellington cita a intenção de realizar uma ataque aos impuros. O trecho remete à carta encontrada com o assassino pelos PMs, que interromperam o massacre na escola. No bilhete, além de instruções de como deveria ser sepultado, Wellington dizia que seu corpo não poderia ser tocado por impuros.


Um perfil de Wellington está sendo traçado pelos policiais da DRCI com base em centenas de e-mails que ele trocou com um homem ainda não identificado durante três meses de 2010. Nas conversas eletrônicas, Wellington fala com seu interlocutor sobre seu interesse em jogos eletrônicos violentos. Assim que for identificado, a pessoa que trocava e-mails com ele será chamada a depor.


Antônio Werneck e Sérgio Ramalho, O Globo


Fonte: Blog do Noblat

Sem 'perfil único', atiradores têm sensação de perda e dão sinais de alerta

 
 
 
 
Com um histórico de dezenas de "school shootings" nos últimos anos, o governo norte-americano comissionou um estudo aprofundado para tentar entender o fenômeno e identificar sinais de alerta. Mesmo sem achar um "perfil único" de assassino, os especialistas identificaram padrões nos atentados a tiro em escolas. Em geral, os agressores são homens, não agem por impulso, dão pistas do que pretendem fazer, se sentem vítimas de bullying, perseguição ou agressão e tinham acesso prévio a armas. A característica mais prevalente foi a sensação de perda: 98% dos atiradores estavam abalados por uma morte, pelo fim de um relacionamento ou a perda de status.
 
 
Elaborado pelos departamentos de Educação e Serviço Secreto do governo dos Estados Unidos após o atentado de Columbine, o relatório final da "Iniciativa Escolas Seguras", concluiu ser um engano tentar "perfilar" um atirador em potencial a partir de dados demográficos, sociais, pessoais ou escolares. Nos 37 casos (1997-2000) estudados, por exemplo, a maioria dos assassinos tinha bom desempenho escolar e socialização ampla _somente um terço era considerado "solitário".


"A maioria dos agressores, aparentava ter dificuldade em lidar com perdas, fracassos pessoais ou outras circunstâncias difíceis. Quase todos passaram ou sentiram alguma grande perda antes do ataque (98%). Isso inclui a percepção de fracasso ou perda de status (66%), a perda de alguém amado ou de um relacionamento, inclusive romântico (51%)", diz o relatório.


Além disso, a sensação de vitimização foi um achado prevalente: 71% dos atiradores se sentiam atingidos pelo "bullying" ou algum tipo de perseguição ou agressão. Porém, o estudo não é conclusivo sobre a causalidade entre o assédio sofrido e a decisão de atacar o colégio. Mais de metade dos assassinos tinham um interesse variado em violência _principalmente em suas próprias escritas. Mas menos de um terço tinha histórico prévio de agir de forma violenta.


Em quase todos os casos, os pesquisadores descobriram que o ataque foi planejado: "Os incidentes de violência direcionada ao colégio raramente são atos repentinos ou impulsivos". A variante sempre foi o tempo de planejamento e o tempo passado entre a meta e a execução do plano. As motivações geralmente eram múltiplas, mas a mais comum, em 61% dos casos, foi a "vingança".


Quase dois terços dos atiradores tinham histórico de uso de armas, sendo que 59% tinham experiência com revólveres. O acesso também foi facilitado: 68% conseguiram a pistola utilizada em suas próprias casas ou na de um parente.


Sinais de alerta


Mesmo com a característica de ser um crime "surpresa", na grande maioria dos casos houve um alerta: 81% dos atiradores falaram com pelo menos uma pessoa sobre seus planos, geralmente um colega ou irmão. Mas a informação não chegava a um adulto ou responsável. Ainda assim, grande parte dos atiradores (88%) eram motivo de preocupação por parte de um adulto devido a algum comportamento anormal.


O relatório também revela que nem todas as ações são individuais. Em 44% dos ataques, amigos influenciaram, encorajaram ou ajudaram no planejamento tático.


Leila Suwwan


Fonte: O Globo

sexta-feira, 8 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Por que eles fazem isso?

Aconteceu de novo.


Nova chacina em escola desafia a interpretação desse fenômeno.

Um ex-aluno invadiu, na manhã desta quinta-feira, a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, fez vários disparos, que teriam atingido pelo menos 30 alunos. Segundo o relações-públicas do Bombeiros, coronel Evandro Bezerra, treze pessoas morreram e 30 ficaram feridas. O atirador seria Wellington Menezes de Oliveira. Ele foi baleado na perna e depois se matou.

 O fenômeno é tipicamente americano. Nas escolas americanas, os assassinatos são indiscriminados e ocorrem por razões bem mais obscuras. Depois de cada nova explosão de violência, psicólogos, educadores e policiais tentam juntar as peças do ocorrido, em uma tentativa quase sempre frustrada de entender o que se passou. Não há, por enquanto, uma explicação completa para esse fenômeno, mas os dados estatísticos ajudam a dar uma idéia do tipo de jovem que, ressentido por alguma razão, se arma e atira em colegas e professores.

Um levantamento feito pelo jornal The New York Times de 100 chacinas, incluindo as cometidas em escolas, mostra que seis em cada dez assassinos fizeram algum tipo de ameaça antes de levar a cabo suas intenções.

Em todos os casos estudados, os matadores ou se entregaram à polícia ou cometeram suicídio depois das chacinas. A grande maioria é formada por brancos de classe média como ele (71%). Em crimes comuns, apenas 36% pertencem a esse grupo étnico e social. Os homicídios em massa também tendem a acontecer durante o dia (81%), como em San Diego, enquanto a maior parte dos demais ocorre à noite (57%). Um estudo elaborado pelo governo dos Estados Unidos constatou um aumento no número de assassinatos em escolas. Os casos saltaram de dois incidentes por ano no início dos anos 90 para cinco no final da década. Apenas entre 1997 e 1998 houve catorze mortes em chacinas com mais de uma vítima em colégios americanos. Além de incompreensível, o fenômeno parece também incontrolável.


Fonte: Revista Veja

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aumento das mortes nas cidades do Entorno do DF

Nos três primeiros meses deste ano, foram registrados 173 assassinatos.

O aumento vertiginoso da criminalidade amedronta os moradores das cidades do Entorno. Um balanço trimestral divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás aponta um crescimento de 26% nos registros de assassinatos em 15 dos 19 municípios goianos que formam a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Até março, foram 173 mortes, 36 a mais que no mesmo período do ano passado, quando 137 pessoas foram assassinadas. Sem saúde, educação, cultura ou segurança pública, a população de 1 milhão de habitantes se vê condicionada a conviver diariamente situações de vulnerabilidade. A cada dez dias, em média, 19 pessoas são assassinadas no Entorno.

À procura de trabalho no Distrito Federal, milhares de cidadãos têm de aceitar morar sob condições de risco, ou até insalubres, em ruas sem asfalto, abastecimento de água ou iluminação pública. Vizinhas do centro do poder, essas pessoas se tornam presas fáceis de assaltos, estupros e homicídios. Os índices computados pela Secretaria de Segurança Pública goiana mostram um aumento nas taxas da maioria dos crimes registrados pela Polícia Civil. No comparativo geral do estado, foram 863 registrados boletins de ocorrências a mais em 2011, o que representa um acréscimo de 20%, ou seja, 5.040 casos este ano contra 4.177, em 2010.

As mortes assinaladas nas cidades do Entorno superam as apresentadas como homicídio doloso. Segundo nota explicativa da secretaria, assassinatos resultantes de confrontos com policiais — prática comum em Goiás — não são contabilizados. Os números ganham contornos ainda mais dramáticos quando são somados os casos de latrocínios (roubo com morte) e as tentativas de homicídios, que, em vários casos, acabam em mortes após registradas. Nos primeiros 90 dias deste ano, seis pessoas morreram depois de serem assaltadas em Valparaíso (2), Águas Lindas (2), Formosa (1) e Santo Antônio do Descoberto (1). No ano passado, sete perderam a vida durante roubos em Luziânia (4), Alexânia (1), Novo Gama (1) e Águas Lindas de Goiás (1). Nas tentativas de homicídio, o índice de crescimento foi de 3%, ou seja, pulou de 121 em 2010 para 125 nos 15 municípios.

As assustadoras estatísticas levaram os governos do Distrito Federal, de Goiás e federal a implantar, em 23 de fevereiro deste ano, o Gabinete de Gestão e Integração de Segurança do Entorno do DF. A ideia é promover uma maior integração entre os três entes para permitir a redução das taxas. Os efeitos dos projetos oriundos dessa parceria, porém, devem começar a surtir efeito a longo prazo. “Tivemos um acréscimo de 30% na criminalidade em quatro cidades: Luziânia, Valparaíso, Novo Gama e Águas Lindas. Estamos avaliando os índices. Existem diversos fatores para o aumento e um deles é o tráfico de drogas.

O coroamento de um pacto é a definição de um orçamento do Fundo Constitucional para as cidades de Goiás próximas do DF. Precisamos estabelecer esse investimento. O valor seria de R$ 700 milhões por ano, dinheiro que também atenderia a educação e a saúde da região. Dessa forma, construiríamos um ambiente de cidadania”, pontua o coronel Edson Costa Araújo, que chefia o gabinete.

Combate

Medidas de combate à violência são tomadas sempre que os altos índices de criminalidade ameaçam os moradores. Em 2007, após uma série de reportagens do Correio sobre os crimes cometidos na região, a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça enviou 150 homens da Força Nacional de Segurança para Luziânia para reduzir os números. Agora, um convênio será assinado pelos governos do Distrito Federal e de Goiás até o fim deste mês. O acordo para que agentes da Polícia Civil e PMs do DF atuem em Goiás está em fase final de elaboração. Além disso, em 15 dias, o governo goiano deve oficializar no Ministério da Justiça outro pedido para garantir ajuda da Força Nacional.

“A Polícia Militar está com mais viaturas nas ruas. Estamos intensificando o trabalho nos fins de semana, combatendo o porte de arma de fogo. Mas, enquanto não houver uma decisão política de investir na região, as medidas serão apenas paliativas”, garantiu Edson Costa.

Titular da 5ª Delegacia Regional de Luziânia — responsável por 11 municípios goianos—, Juracy Pereira observa que, de janeiro a março do ano passado, Luziânia estava mobilizada a desvendar desaparecimento de sete adolescentes. “Havia a presença de agentes da Polícia Civil de Goiânia e da Polícia Federal nas ruas. É preciso analisar à fundo para saber se realmente cresceu.”

Comoção nacional

Em 16 de janeiro de 2010, o Correio publicou, com exclusividade, a primeira reportagem sobre o desaparecimento de jovens do Bairro Parque Estrela Dalva, em Luziânia. A matéria destacava o clima de medo que rondava a cidade que, à época, já registrava o sumiço de Diego Alves Rodrigues, 13 anos; Paulo Víctor Vieira de Azevedo Lima, 16; George Rabelo dos Santos, 17, Divino Luiz Lopes da Silva, 16; Flávio Augusto dos Santos, 14; Márcio Luiz de Souza Lopes,19, e Eric dos Santos, 15. Em 10 de abril de 2010, a polícia prendeu o pedreiro Ademar de Jesus Silva, 40, que confessou os crimes. No dia seguinte, o homem acompanhou os investigadores até a Fazenda Buracão, e indicou o local onde havia enterrado os corpos dos garotos.


Naira Trindade


Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 5 de abril de 2011

Lei seca para bares e restaurantes tentará barrar criminalidade

DF
 
 
 
Em duas semanas, bares e restaurantes do Distrito Federal terão hora para fechar as portas. Assim como em algumas cidades brasileiras e do mundo, a partir de abril entrará em vigor a lei seca para os estabelecimentos comerciais de bebidas alcoólicas. E os locais onde for constatado risco iminente de violência serão fechados definitivamente pela polícia. A medida é uma das estratégias da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para conter o alto índice de criminalidade na capital e vem acompanhada de outras ações, entre elas a Operação Dias Melhores, em execução em oito pontos do DF.

O governo está concluindo os estudos para fixar horários de funcionamento dos bares. Dependendo do local, o fim do expediente pode ter horário diferenciado. Mas já ficou definido que a presença de menores ingerindo ou sob efeito de bebidas alcoólicas ou entorpecentes; de pessoas armadas ilegalmente; e a exploração da prostituição são alguns indícios de “iminente ocorrência de violência” que podem levar ao fechamento definitivo do estabelecimento. Isso também ocorrerá se as estatísticas da polícia revelarem um alto índice de crimes na região onde está localizado o bar e houver relação com a atividade comercial.

Em entrevista exclusiva ao Correio, o subsecretário de Operações de Segurança Pública, coronel Jooziel de Melo Freire, afirmou que a lei seca dos bares é um dos instrumentos importantes para combater o que ele chama de Crimes Violentos Letais Intencionais. Questionado sobre a legalidade da limitação de horário de funcionamento na iniciativa privada e possíveis reclamações sob o argumento de que a medida cerceia o direito de ir vir, o coronel Jooziel afirmou que “o direito à vida é primazia, vem antes do direito de ir e vir e de o cidadão sustentar a família com essa atividade que coloca a comunidade em risco”.

De acordo com o coronel Jooziel, as Polícias Civil e Militar ficarão responsáveis por fiscalizar se os donos dos bares estão cumprindo o horário de funcionamento. “Vamos discutir com os comerciantes a hora ideal de fechar as portas. Não é nossa intenção provocar prejuízo e atrapalhar o comércio. Mas pode ser que cheguemos à conclusão que é melhor fechar à meia-noite, por exemplo”, disse. De modo geral, os bares do Plano Piloto já encerram o expediente até as 2h.

Desde 2007, a Secretaria de Segurança Pública tem autorização do governo para fechar estabelecimentos sempre que constatar o risco de violência no local, mas a norma será modificada. Pelas regras da Portaria nº 39/2007, os bares e restaurantes que forem lacrados poderão voltar a funcionar assim que as autoridades de segurança verificarem que não há mais perigo.

Cenas do crack
 

A lei seca dos bares é uma das ferramentas para reduzir os crimes violentos no DF. Ações de combate ao uso e ao tráfico de drogas e as operações integradas entre as polícias e outros órgãos do governo são a outra frente de trabalho. A Subsecretaria de Operações de Segurança Pública (Sosp) fez um relatório com cenas de consumo e tráfico de crack. Além de fotos, o documento contém estatísticas de crimes nas áreas críticas e situações que favorecem a ação dos bandidos, como ausência de iluminação e mato alto. O passo seguinte é esmiuçar os problemas de cada uma das 30 regiões administrativas e promover a ocupação da área pelos órgãos do Estado. Isso se dará por meio da Operação Dias Melhores.

Segundo o coronel Jooziel, essa operação já está implantada no Plano Piloto, em Taguatinga, no Gama, em Santa Maria, no Paranoá, no Itapoã e em São Sebastião. Nas próximas semanas, o mesmo ocorrerá em Samambaia, Ceilândia e Planaltina.

De acordo com o coronel Jooziel, a Operação Dias Melhores promoveu queda considerável dos homicídios em Taguatinga. Recentemente, a Secretaria de Segurança Pública identificou pelo menos 50 usuários de drogas na Galeria Nova Ouvidor, na área central de Brasília. “Colocamos policiamento na área e estamos revitalizando o local. Fizemos contato com a Secretaria de Cultura para que o espaço seja usado para exposições e apresentações musicais”, citou.


Para saber mais

Embu das Artes (SP)

A lei seca no município paulista entrou em vigor em 2003. Lá, os bares estão proibidos de funcionar após as 23h. No primeiro ano da lei, 122 pessoas foram assassinadas. Em 2004, o número caiu para 87.

Diadema (SP)
A lei seca entrou em vigor em julho de 2002 determinando que os bares deveriam manter as portas fechadas entre as 23h e as 6h. No ano anterior à limitação no horário de funcionamento, foram registrados 238 homicídios, 60% deles entre as 23h e as 6h e próximo a bares. Em 2009, ocorreram 57 assassinatos.

Londres (Inglaterra)
Na cidade, a maioria dos bares fecha às 23h. Cerca de 10 minutos antes das 23h, os donos tocam um sino avisando os frequentadores que será servida a última rodada de bebida. Quem quer ficar até mais tarde na rua vai para o SoHo, região de bares e boates que funcionam até mais tarde.
 
 
 
Adriana Bernardes
 
 
Fonte: Correio Braziliense

Raio-x do sistema carcerário

Sistema Prisional



Foto: Agência CNJ de NotíciasO Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou no dia 04/04 um diagnóstico do sistema carcerário na internet, o Geopresídios. Será possível localizar em um mapa do Brasil todas as unidades prisionais cadastradas – penitenciárias, cadeias públicas, delegacias e hospitais de custódia, entre outras.



Fonte: Blog do Promotor

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O povo conspira com quem o protege

A PMGO protege o povo.



É muito dificil para algumas Instituições a não condenação dos policiais denunciados nas operações da Polícia Federal.

Ficam postando matérias diárias na mídia na tentativa de convencer a população, pois sabem que o povo apoia a polícia.

E, na tentativa de fazer valer o que acreditam ser a verdade, ultrapassam os limites da Lei.

Agora, depois de afastar os policiais do seu Estado, essas Instituições tentam federalizar os julgamentos, tirar o poder do povo nesses casos, levar os processos para Brasília, dizer que o povo goiano é  incompetente para julgar seus policiais, que só os togados dos tribunais da Capital são capazes, etc.

Sabe o por quê de tudo isto?

Porque no fundo eles sabem que os policiais não serão condenados.

Ele sabem que o povo,  que serão os membros do júri nos casos de crimes contra a vida, não codenam policiais que tiraram a vida de marginais em confronto.

Policiais, jamais esqueçam quem vocês protegem, pois estes nunca os abandonarão, já dizia Nicolau Maquiavel.


Tenente Coronel Giovanni Valente Bonfim Jr