terça-feira, 27 de julho de 2010

Mudança na SSP-GO

Nova Chefe


A Polícia Civil assume o comando da segurança pública no Estado de Goiás. Delegada Renata Chein assume a pasta amanhã (28), no dia em que a PMGO completa 152 anos.

domingo, 25 de julho de 2010

PAC da Segurança tem efeito nulo sobre homicídios

Governo Lula



Lançado em agosto de 2007 pelo presidente Lula com a meta de reduzir os índices de homicídio pela metade, o PAC da Segurança teve efeito quase nulo na contenção de mortes do tipo. Na maioria dos Estados (15) e no DF, o número de assassinatos aumentou, informa a reportagem de José Ernesto Credendio, publicada neste domingo na Folha.

O programa tinha como objetivo chegar a 12 homicídios por 100 mil habitantes em 2010. O número ainda está em 25 por 100 mil, mesmo índice de quando o PAC foi lançado, segundo estima o próprio governo. Para a Organização Mundial da Saúde, mais que 10 por 100 mil é violência epidêmica.


Prevê-se que, no período 2007-2012, sejam gastos R$ 6,1 bilhões com o programa, cuja face mais visível são as unidades pacificadoras que atuam em favelas do Rio.

OUTRO LADO


O Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) está na fase de 'consolidar' seus primeiros resultados e, com a inclusão do programa no PAC 2, vai ganhar escala nos próximos anos, diz o secretário-executivo Ronaldo Teixeira.

Pesquisa contratada pelo Ministério da Justiça à FGV (Fundação Getúlio Vargas) para avaliar os efeitos do programa em sete comunidades, publicada em dezembro de 2009, reforça os avanços na segurança, segundo ele.


No Território da Paz de Benedito Bentes, em Alagoas, 92,67% das pessoas disseram que a sensação de segurança melhorou. No Complexo do Alemão-Nova Brasília, Rio, a porcentagem é de 54%.



Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 21 de julho de 2010

PMGO realiza mega promoção

Dia de alegria.



A Polícia Militar do Estado de Goiás realizou na manhã de hoje (21), a maior promoção de Praças da sua história.

 Em evento na maior praça da Capital, frente ao Palácio do Governo Estadual, mais de 15% do seu efetivo foi promovido em um único dia. Promovidos, familiares e autoridades (civis e militares), compareceram em peso na cerimônia.

Números: 1707 soldados a cabo, 435 cabos a 3° sargento, 144 3° sargentos a 2°, 66 2° sargentos a 1° e 40 1° sargentos a sub-tenente.

Parabéns aos promovidos!!!

domingo, 18 de julho de 2010

Fim de semana sangrento deixa 57 mortos, sendo 17 jovens

Forte onda de violência ligada ao crime organizado deixa mortos e feridos por todo o México




Membros da polícia federal mexicana chegam ao local onde um grupo de homens armados lançaram granadas de fragmentação contra a polícia local, matando dois policiais e ferindo 12. (Jesus Alcazar/AFP)


A onda de violência ligada ao crime organizado no México matou ao menos 57 pessoas neste fim de semana, a maioria no norte do país, entre elas 17 jovens que foram assassinados na madrugada deste domingo em uma festa, segundo relatórios das procuradorias locais.


Os 17 jovens de 20 e 30 anos foram alvejados por homens fortemente armados que entraram por volta de 1h30 locais (3h30 de Brasília) em um centro recreativo no subúrbio da cidade de Torreón, estado de Coahuila, onde participavam de uma festa, informou a procuradoria local. "Temos 17 mortes relatadas" como resultado do ataque ocorrido a uma festa ao ar livre, disse à AFP Fernando Olivas, delegado da procuradoria de Coahuila.


Uma fonte da polícia estadual assegurou que o ataque também deixou ao menos uma dezena de feridos. "Um comando fortemente armado chegou e gritaram 'matem todos' e começaram a disparar", afirmou a fonte da polícia estadual ao citar testemunhos de alguns sobreviventes. A fonte da polícia completou que no local estavam mais de 200 buracos de balas de armas de grosso calibre — como fuzis AK-47 — frequentemente utilizados por membros do crime organizado.


Esse massacre soma-se a ao menos outros cinco registrados no México em 2010, incluindo o dos 15 jovens que participavam de uma festa em Ciudad Juárez, em janeiro passado.


Torreón, uma cidade com importante desenvolvimento industrial e que faz fronteira com Durango — ambas ao norte do país — foi cenário de diversos ataques nos últimos meses como resultado das disputas entre os cartéis de drogas. Com esses 17 jovens assassinados, o número de mortes violentas no México desde a tarde de sexta-feira soma 57, sendo 53 registrados no norte do país, enquanto que nos arredores do balneário de Acapulco, — que fica ao sul — no sábado, foram assassinados quatro policiais.


Entre as vítimas do sangrento fim de semana estão também dois policiais do estado de Nuevo León. Eles foram atacados na madrugada de sábado em uma estrada que leva à cidade de Monterrey, capital do estado e a terceira maior cidade do país, informaram fontes policiais.


Em Chihuahua, fronteira com o Texas, diferentes atos de violência deixaram ao menos 22 pessoas mortas na noite de sexta-feira e na manhã deste domingo, 18 delas em Ciudad Juárez, incluindo cinco trabalhadores de um salão de beleza. Eles estavam reunidos na casa de um deles em uma festa quando foram assassinados.


Na sexta-feira, a cidade de Nuevo Laredo, no estado de Tamaulipas (fronteira com o Texas, EUA) foi paralisada por bloqueios nas ruas por conta de confrontos entre grupos rivais, deixando um saldo de 12 mortos, segundo um relatório do Ministério do Interior.


Como parte da escalada da violência no México, na última quinta-feira foi registrado um inédito ataque com carro-bomba em Ciudad Juárez, que deixou quatro mortos e 11 feridos.



Fonte: Agência France-Presse

Consequências do Tráfico

Grupo armado invade festa e mata 17 no México




Um grupo armado invadiu na madrugada deste domingo uma festa realizada em um sítio no Estado de Coahuila, no norte México, e matou 17 pessoas.


As vítimas tinham entre 20 e 30 anos de idade e faziam uma festa na localidade de Plan de San Luis, afirmou Fernando Olivas, delegado da Procuradoria de Coahuila.


Um policial citado pela agência de notícias France Presse afirma que, segundo relatos das testemunhas, um grupo fortemente armado invadiu a festa aos gritos de "matem a todos" e começou a disparar.


O ataque ocorreu às 1h30 no horário local, em um sítio alugado pelos jovens para o fim de semana.


O policial disse ainda que foram encontrados mais de 200 cápsulas de bala de armas de grosso calibre, como AK-47, utilizada normalmente pelo crime organizado.


Este é o sexto massacre registrado no México apenas este ano, incluindo o assassinato de 15 jovens que participavam de uma festa na Ciudad Juárez (norte do México), em janeiro passado.


Deste a tarde desta sexta-feira, ao menos 50 morreram em episódios de violência, a maioria no norte do país, dominado pelos cartéis de tráfico de drogas.


A violência ligada ao tráfico já deixou mais de 7.000 mortos em 2010. O número chega a 24.800 desde dezembro de 2006, apesar do deslocamento de mais de 50 mil militares como parte de uma megaoperação do governo contra o crime.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nomes Fortes pra Tenente Coronel PMGO

Promoção por Merecimento


01. Carlos Henrique da Silva

02. Cláudio Porto

03. Lindomar Mendes Louza

04. Silvio Luiz Ribeiro

05. Rubens Maia da Silva

06. Paulo Roberto de Oliveira

07. Alessandri da Rocha Almeida

08. Evenir da Silva Franco Júnior

09. Heber de Souza Lima

10. Marco Antônio de Castro Guimarães

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Advogados Marcham sob o Comando dos Policiais Militares

Começou a revolução.



A Polícia Militar do Estado de Goiás mais uma vez sai à frente das outras co-irmãs no quesito qualidade dos seus colaboradores. Iniciou hoje na sua Academia o curso para Oficiais e Praças com nível superior.

Aqui, nos rincões do Brasil, para ser Praça tem que ter curso superior em qualquer área e, para ser Oficial, é necessário ser bacharel em Direito.

Já no primeiro dia do curso a PM mostrou aos seus novos componentes que aqui o sistema é outro, 1.000 Alunos Soldados de calças jeans e camisetas preta adentraram na Academia marchando e cantando o hino da gloriosa milícia goiana.

Homens e mulheres inteligentes, elegantes em postura e firmes em propósitos, este era o retrato que se via no pátio da APM. Parecia uma formatura e era apenas o ingresso na carreira policial militar.

Debaixo de um sol escaldante alguns cairam como frutas amadurecendo, partia ali o paisano e adentrava o militar em seus corpos jovens. Os Oficiais e Praças presentes sentiam orgulho da sua nova polícia, nunca antes na história da PM Goiana houve turma tão numerosa, recepção tão militar e entusiasmo tão cativante.

45 Alunos Oficiais de terno escuro, Farda de Advogado, marcharam como soldados e  brilharam como Oficiais. Seus semblantes eram de alegria pela conquista de uma carreira séria, verdadeira e em tão pouca idade. Seus pais choravam e suas namoradas vislumbraram tempos melhores em suas relações.

No discurso de boas vindas, o Comandante Geral - Cel Carlos Antônio Elias, assumiu junto aos pais desses novos policiais fazer deles homens de honra, assumiu também, face a face com o Governador, entregar a melhor turma de todos os tempos a sociedade goiana.

O Governador salientou em suas palavras que o Curso dos Oficiais terá uma grade curricular superior a 3.000 horas, em 3 anos de curso exclusivo de matérias policiais (todos já são advogados). Disse também que o Curso de Praças vai durar 9 meses, 1.500 horas de treinamento policial.

Foi entregue ainda um enxoval completo para cada novo policial, fardamentos e equipamentos necessários para o serviço administrativo e operacional. Por fim, foi anunciada a compra imediata de 1.045 pistolas .40 para os novos policiais, com cautela permanente enquanto estes estiverem na ativa.

Parabéns aos novos policiais, parabéns ao Comando da Corporação e parabéns ao Governador, é assim que se faz segurança pública, investimento maciço em homens de valor, viaturas em ótimas condições de uso, armamentos e munições de primeira linha e, por fim, remuneração justa àquele que coloca a sua vida na defesa de estranhos.



Major Giovanni

domingo, 4 de julho de 2010

Homicídios

Comitê propõe julgamento de todos os homicídios até o fim do ano




O Conselho Nacional do Ministério Público apresentou nesta quinta-feira (1º) as metas a serem alcançadas pelos órgãos da Justiça para que seja cumprido o objetivo de agilizar as investigações, denúncias e julgamentos nos crimes de homicídio --proposta da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública.

 
As metas apresentadas pelo conselho foram aprovadas por todos os integrantes do Comitê de Gestão Integrada da estratégia. Na reunião realizada nesta quinta-feira, os conselheiros Mario Bonsaglia, Taís Ferraz e Sandra Lia apresentaram quatro metas que serão desdobradas em ações específicas.

Ficou decidido que os órgãos ligados ao sistema de Justiça buscarão, até julho de 2011, a eliminação da subnotificação dos homicídios, de modo que toda morte violenta ou suspeita corresponda a um inquérito. Além disso, a proposta prevê a conclusão de todos os inquéritos e procedimentos investigatórios instaurados em decorrência de homicídios dolosos até 31 de dezembro de 2007.

 
No que diz respeito à atuação do Judiciário, o conselho também estabeleceu como meta, para até o fim de 2010, julgar todas as ações penais relativas a homicídios dolosos distribuídas até 31 de dezembro de 2007, além de avançar para o estágio de pronúncia (envio para júri popular) de todas as ações penais ajuizadas até o fim de dezembro de 2008.

 
O Ministério da Justiça e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) também tiveram suas metas aprovadas pelo comitê. Entre as entidades que integram o comitê da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública estão a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o Consej (conselho de secretários estaduais), além de entidades representativas de magistrados, policiais e promotores.

 
Fonte: Folha de São Paulo

Dez mulheres são mortas por dia no País

Média registrada em dez anos fica acima do padrão internacional; motivação geralmente é passional



Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio – índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional.


Os resultados são um apêndice, ainda inédito, do estudo Mapa da Violência no Brasil 2010, do Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus).

Os números mostram que as taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).

Algumas cidades brasileiras, como Alto Alegre, em Roraima, e Silva Jardim, no Estado do Rio, registram índices de homicídio de mulheres perto dos mais altos do mundo.

Em 50 municípios, os índices de homicídio são maiores que 10 por 100 mil habitantes. Em compensação, mais da metade das cidades brasileiras não registrou uma única mulher assassinada em cinco anos.

Outro contraste ocorre quando são comparados os Estados brasileiros. Espírito Santo, o primeiro lugar no ranking, tem índices de 10,3 assassinatos de mulheres por 100 mil habitantes.

No Maranhão é de 1,9 por 100 mil. “Os resultados mostram que a concentração de homicídios no Brasil é heterogênea. Fica difícil encontrar um padrão que permita explicar as causas”, afirma o pesquisador Julio Jacobo Wiaselfisz, autor do estudo.


Bruno Paes Manso



Fonte: O Estadão

Combate ao Crime

PF faz diariamente mais de 10 mil escutas no Rio



RIO - Duas escutas ambientais descobertas nos últimos dias dentro de delegacias federais, no Rio e em Nova Iguaçu, causaram um grande mal-estar entre policiais federais do estado, mas o fato revelou a ponta de um enorme iceberg: investigando mais de 350 pessoas, inclusive seus próprios agentes, a Polícia Federal do Rio tem gravado diariamente cerca de dez mil ligações telefônicas, quase 300 mil por mês, em 44 operações em andamento. Uma ação preventiva para tirar das ruas até 2014, quando a cidade sediará jogos da próxima Copa do Mundo, criminosos de várias esferas.

Na mira dos policiais federais do Rio estão organizações criminosas supostamente formadas por policiais civis, militares e federais; grupos de milicianos, contrabandistas, golpistas, traficantes de drogas e armas; bicheiros ligados à máfia dos caça-níqueis; e criminosos de colarinho branco. Até 2014 - visto também como teste prático preparatório para os Jogos Olímpicos que acontecem na cidade dois anos depois - a produção mensal de investigações vai crescer e terá sua capacidade ampliada em 40%.

Para que o cerco aumente, basta que o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, em Brasília, autorize a descentralização dos monitoramentos no estado, levando a estrutura do Setor de Inteligência do Rio para delegacias regionais em Campos, Macaé, Angra dos Reis, Volta Redonda, Nova Iguaçu e Niterói.

- Pensando em 2014, a Polícia Federal está combatendo o crime em várias frentes, e nossa capacidade de investigação está quase esgotada, no limite. Já pedimos à direção-geral para ampliar. Queremos um estado com mais segurança até a Copa do Mundo no Brasil - afirmou o delegado Ângelo Fernandes Gioia, superintendente da PF do Rio, prevendo muito trabalho no segundo semestre deste ano.

Segurança máxima no Centro de Inteligência

A estrutura que toca e processa todas essas informações é chamada de Centro de Inteligência Policial Compartilhada sobre Crime Organizado (Cicor). Inaugurado em dezembro de 2008, está longe de ser apenas uma grande central de interceptação e monitoramento de ligações telefônicas. O Cicor é dividido em 13 salas protegidas por senhas e câmeras. Para evitar vazamentos e para segurança total das instalações, cada agente precisa ainda deixar gravada sua digital para ter o acesso liberado. Dentro, há quatro pontos de monitoramento e dois de Internet, além de outros equipamentos modernos.

O policial também conta com conforto no Cicor. Caso seja necessária a permanência de agentes por tempo mais longo, o centro é munido de refeitórios, cozinha, sala de descanso e dormitórios com capacidade para abrigar até 20 pessoas.

- O local é climatizado, confortável e muito seguro - afirmou um policial lotado na Inteligência da PF e que preferiu não ser identificado.

O centro ainda trabalha ligado a outros sistemas da PF, que ajudam no cruzamento de dados fiscais e de movimentação financeira de eventuais suspeitos. Um dos suportes do Cicor é o Centro Integrado de Inteligência Policial e Análise Estratégica (Cintepol), que, a partir de Brasília, funciona em parceria com as superintendências regionais da PF e com o ministério Público Federal.

- É uma grande rede de inteligência interligada, alimentada com informações que chegam de várias partes - contou Gioia.

O Cintepol é coordenado pelo delegado federal Alessandro Moretti, da Diretoria de Inteligência Policial (DIP), o núcleo central das grandes operações da PF no país. Foi Moretti que trabalhou em operações importantes no estado do Rio, como a Operação Gladiador, que tirou de circulação um grupo de contraventores e policiais do Rio ligados ao crime organizado. Também indiciou o então deputado estadual e ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins (preso mais tarde e atualmente em liberdade), apontado pela Polícia Federal na época como um dos policiais supostamente envolvidos com a máfia dos caça-níqueis. O controle sobre o mercado do jogo ilegal deflagrou uma guerra, que perdura até hoje, entre os contraventores Rogério Andrade e Fernando Iggnácio.

Idealizado nos moldes do Federal Bureau of Investigation (FBI) americano, o Cicor trabalha com um batalhão de agentes. Por sala, são cerca de oito homens, o que, somado, chega a um total de aproximadamente cem homens atuando diariamente. Como muitos são de fora do Rio, o custo é alto: apenas em diárias são gastos todo mês cerca de R$ 150 mil, sem contar o pagamento de salários, alimentação e horas extras.

- Com a descentralização, podemos reduzir custos, economizando muito dinheiro - observou Ângelo Gioia.

A instalação do Cicor supriu o espaço deixado pela Missão Suporte (MS), uma central menor de inteligência que funcionava na PF, de forma precária e apertada, sob o comando do delegado José Mariano Beltrame, atual secretário de Segurança Pública do Rio. A MS tinha 50 policiais federais de fora do estado e foi criada em 2003 pelo delegado Luiz Fernando Corrêa, atual diretor-geral da PF. Inicialmente, ficou focada no combate ao tráfico de armas e drogas, além de investigar a atuação de policiais no crime organizado. Um ano depois de inaugurada, a MS foi suspensa por falta de recursos. O trabalho só foi retomado em maio de 2004. Em 2008, com a inauguração do Cicor, a MS foi extinta.

Antônio Werneck
 
 
Fonte: O Globo