terça-feira, 29 de março de 2011

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Nosso Blog



Primeira imagem do Blog, na época tinha o título de Blog do Policial Valente
 Obrigado a todos que acessaram nosso Blog, acabamos de completar dez mil visitas.


Giovanni

segunda-feira, 28 de março de 2011

Policiamento Comunitário é um embuste

Não resolve nada e aumenta a criminalidade.



Este tema é delicado e proibido no meio policial, ninguém tem coragem de atacar o ninho da galinha, lugar privilegiado onde ela bota os ovos de ouro, ou seja, o Governo Federal só libera dinheiro para a segurança pública estadual se esta palavra estiver escrita em todos os projetos: Polícia Comunitária.

Sem polícia comunitária, sem dinheiro da União, sem projetos. É assim desde o Governo Fernando Henrique Cardoso, passou por Lula e permanece no de Dilma. Faltou e falta a esses governos cabeças pensantes na área de segurança pública.

Os fiéis da Polícia Comunitária a defendem com unhas, dentes e dinheiro, as outras opiniões simplesmente não são ouvidas. Dizem que a mesma existe há mais de 100 anos no Japão, é um sucesso na Europa e foi divulgada para todo o mundo através da maior potência econômica do planeta, os Estados Unidos.

Favor não chamá-la de policiamento comunitário, dizem que a mesma não é uma modalidade de policiamento, é a melhor entre as melhores.

Como provar que algo tão bom é uma mentira? Dados estatísticos! Nos locais onde foi implementada a Polícia Comunitária  a criminalidade aumentou de forma assustadora.

Mas os defensores dessa filosofia, é assim que eles a definem, salientam que na obra dos seus expoentes (Robert C. Trajanowicz and Bonnie Bucqueroux. Community Policing: A Contemporary Perspective) está previsto um crescimento inicial das taxas criminais nos locais de sua implantação, fator este decorrente da confiança entre a população protegida e o seus protetores (guardiões), dessa forma a primeira irá relatar crimes que antes não seriam do conhecimento da segunda.

Os divulgadores da filosofia  polícia comunitária dizem que somente após 10 anos de implantação é possível verificar as taxas reais de criminalidade na região, antes estes números serão alarmantes e não vão demonstrar a verdade, além das vantagens da proximidade entre o poder público (polícia) com a sociedade (vítimas).

Existe uma máxima em administração: o que não pode ser medido não pode ser melhorado. Como medir algo que não existe (os crimes não denunciados) é impossível, essa filosofia continua usufruindo das verbas públicas mundo afora.

Uma das cidade mais violentas do planeta nas décadas de 70 e 80 do século passado, Nova York - EUA, abraçou o policiamento comunitário como solução para os seus problemas. Em 1971 a cidade tentou reduzir suas altas taxas de homicídios com a filosofia do futuro: polícia comunitária.

Partindo de um princípio básico dessa filosofia, foram reduzidos os efetivos policiais das regiões centrais e áreas nobres, transferindo este montante para as regiões periféricas, era lá que ocorriam a maioria dos homicídios.

Era verdade, mas algo deu errado.

As autoridades da filosofia "esqueceram" de avisar a população que os crimes contra o patrimônio ocorrem justamente nas regiões centrais e nobres das grandes cidades, fazendo com que as taxas desses crimes disparassem.

E quanto ao aumento do policiamento nas regiões periféricas, foram reduzidas as taxas de homicídios?

Não!

Durante 20 anos eles insistiram nesta filosofia e suas taxas criminais cresceram mais que em qualquer cidade americana. No ano de 1991 eles desconfiaram que haviam comprado um gato no lugar de uma lebre e, a partir daquele ano, o policiamento comunitário começou a ser reduzido e implantaram um novo projeto, denominado janelas quebradas.

O Projeto Janelas Quebradas visava ocupar locais abandonados (públicos e privados) antes do marginal, evitando a prática de crimes nesses logradoros. Isto significava retirar policiais das regiões periféricas e trazê-los de volta para as regiões centrais e nobres.

Foi a primeira reação contra a filosofia "polícia comunitária".

Mesmo ocupando prédios e praças públicas as taxas criminais não paravam de crescer, principalmente devido os estragos naquela sociedade causados pela loucura do crack.

Assim, três anos após a implantação do projeto janelas quebradas ele foi abandonado e em seu lugar surgiu o projeto tolerância zero.

Tolerância Zero significava a polícia em todos os locais, combatendo todos os tipos de ações criminosas, abordando todas as pessoas, revistando todos os locais e prendendo todos que insistiam em cometer crimes ou contravenções. Superlotou as prisões com traficante, ladrões, pixadores e andarilhos. 

Tolerância zero foi um sucesso.

A partir de 1994 a seção responsável pelo projeto policiamento comunitário era o local para onde os policiais violentos, corruptos e incompetentes eram transferidos, como forma de punição.

Foi a segunda reação contra a filosofia "polícia comunitária".

Mas a filosofia precisava de dinheiro e de novos clientes, saíram então divulgando suas vantagens em outras Cidades, Estados e Países. Foi assim que ela aportou no Brasil em 1994, no Governo Fernando Henrique Cardoso, como a solução de todos os problemas na área de segurança.

Em 2002 concluí o Curso de Policiamento Comunitário, na cidade de Cuiabá - MT, estava portanto preparado para defender a filosofia.

Em 2003, no Curso de Especialização em Gestão de Segurança Pública da Polícia Militar do Estado de Goiás, estudei as taxas criminais nas cidades onde havia sido implementada essa filosofia.

No referido estudo científico comparamos as taxas criminais de cidades americanas e brasileiras onde havia sido implantada a filosofia, com outras cidades de igual porte e mesma região daquelas.  Verificando se existiam diferenças entre a criminalidade dos locais com policiamento comunitário e as que não haviam implantado esta filosofia, queríamos comprovar que a filosofia "polícia comunitária" era a solução para o Estado de Goiás.

Para que não ocorressem erros estudamos os dados apenas das cidades que haviam implantado a filosofia de polícia comunitária há mais de 10 anos.

Ao final do trabalho, para nossa decepção, constatamos que cidades na mesma região, com populações homogêneas, apresentavam distorções alarmantes no quesito taxas criminais, sendo muito mais violentas as cidades onde a filosofia de Polícia Comunitária estava implantada.

Ao final do curso apresentei em Monografia estudos que comprovavam o que o título desse artigo informa. Ninguém leu, ninguém fez nada a respeito e a banca não gostou do meu trabalho.

Concluindo: policiamento comunitário é um embuste, mas dá dinheiro.

Espero a terceira reação contra o embuste da filosofia "polícia comunitária".


Tenente Coronel Giovanni Valente Bonfim Jr

sexta-feira, 18 de março de 2011

OBAMA

O Air Force One, avião do presidente Barack Obama, deve chegar a Brasília no sábado acompanhado de mais 20 aeronaves.




Pelo menos 35 carros, alguns vindos dos EUA, foram reservados para Obama e auxiliares mais próximos. O presidente também terá a maior estrutura de segurança montada no país para proteger um chefe de Estado. Mais de três mil militares, policiais e fiscais de trânsito serão mobilizados.

Homens do Exército e da Polícia Federal também ocuparão pontos estratégicos com segurança ostensiva, atiradores de elite e policiais à paisana. Obama terá ainda a proteção de 250 agentes secretos. São os americanos que fazem a segurança nos círculos mais próximos ao presidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) decidiu proibir voos de 5.500 metros de altura, numa área de 35 quilômetros quadrados, que inclui o Palácio da Alvorada, a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios.

A Besta

Ao falar oficialmente sobre a limusine presidencial dos Estados Unidos, um Cadillac blindado que pesa pouco mais de sete toneladas, funcionários da Casa Branca se referem ao veículo como o Cadillac One.

Nos registros do Serviço Secreto americano, encarregado da proteção do presidente, ele aparece sob um codinome que lembra o faroeste: "Diligência". No entanto, no dia a dia os agentes simplesmente se referem ao automóvel como "A Besta".

Não é para menos. Ao explicar o apelido, eles costumam dizer que se trata de "um carro que pensa que é um tanque". O veículo, que custou US$ 300 mil, é totalmente lacrado inclusive contra ataques bioquímicos.

Sua blindagem teria pelo menos 15 centímetros de espessura (os dados precisos não são revelados pelo Serviço Secreto). E o tanque de combustível (ele usa diesel) é à prova de vazamentos e invulnerável à explosões.

A carcaça da limusine é composta por uma mistura de aço, titânio, alumínio e cerâmica. E as suas portas pesam tanto quanto as de um Boeing 757. O carro, que possui um suprimento próprio de oxigênio — suficiente para os sete passageiros que é capaz de acomodar — pode permanecer trancado como o cofre de um banco.

Entre o assento do motorista e a sua porta repousa uma escopeta. O chefe da segurança senta-se ao seu lado, e também tem uma arma dessas ao seu alcance. Entre eles há um console com equipamentos de comunicação.

Uma parede de vidro espesso os separa dos demais passageiros, na traseira: três pessoas se sentam, ali, de costas para a dianteira do carro, e de frente para o presidente e um acompanhante. À sua disposição há laptops com wi-fi e telefones de satélite.

Os vidros, à prova de balas, são tão espessos que os ocupantes só ouvem os ruídos externos se ligarem os pequenos alto-falantes, que emitem os sons captados do lado de fora por minúsculos microfones. Na mala do carro, por via das dúvidas, há sempre um banco de sangue do tipo sanguíneo do presidente.

Dissimulados sob o parachoque dianteiro estão dois pequenos furos por onde, se necessário, pode-se expelir gás lacrimogêneo. E mesmo que os pneus sejam explodidos, rodas de aço reforçadas por Kevlar — fibra resistente à altas temperaturas — permitem que o Cadillac One se lance numa fuga trafegando a até 90 quilômetros por hora.



Fonte: Blog do Noblat

domingo, 13 de março de 2011

PM desarmada

Major Araújo propõe, por meio de projeto de lei que tramita na Assembleia, o desarmamento de policiais militares goianos.



O deputado Major Araújo (PRB) apresentou o projeto de lei n° 787, na Assembleia, que dispõe sobre o desarmamento dos policiais militares de Goiás. A proposta já foi aprovada preliminarmente em Plenário e seguiu para discussão e votação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

De acordo com o projeto, "fica proibido o uso de armas letais, de fogo de qualquer calibre, pelos policiais militares, durante as diversas frentes de serviços realizadas pela Polícia Militar".


COMENTÁRIOS DO BLOG:


Caro Sr. Deputado, sei das vossas boas intenções, mas cuidado com as pessoas que lhe aconselham.

Polícia não anda armado para ameaçar e nem para intimidar, mas para se defender.

Não conheço sequer um policial que não tenha sido ameaçado de morte, eu mesmo já fui várias vezes.

Minha vida e a vida dos nossos policiais é a garantia da vossa vida e da vida dos vossos eleitores.

Eu não vou andar desarmado enquanto policial for.

Nunca esqueça o nobre Major Getulino Artiaga (o mesmo que dá o nome ao plenário dessa casa), que foi morto em um confronto político quando era deputado estadual e acreditava não mais precisar andar armado.

Foi assassinado com 18 tiros em Nova Aurora por uma caravana de Udenistas de Goiandira.

Repito, caro Major, cuidado com quem lhe aconselha.


Tenente Coronel Giovanni Valente Bonfim Jr

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mesmo com reforço de policiais, área central continua tomada pelo crack

Distrito Federal
Durante a forte chuva que castigou a capital na segunda-feira, dois garotos usavam a droga em meio ao lixo (Leonardo Arruda/Esp. CB/D.A Press )
Durante a forte chuva que castigou a capital na segunda-feira, dois garotos usavam a droga em meio ao lixo


Nem o forte esquema de segurança montado pela Polícia Militar para o carnaval no Complexo Cultural da República foi capaz de intimidar os usuários e pequenos traficantes de crack que fazem da Rodoviária do Plano Piloto e das áreas próximas seu ponto de encontro. Na noite de segunda-feira e ao longo de todo o dia de ontem, o Correio flagrou pessoas consumindo e comercializando a droga sem se preocuparem com a movimentação da polícia. Na segunda-feira, enquanto foliões se divertiam no Gran Folia — área que abrigou blocos e atrações musicais ao longo do feriado —, a poucos metros, grupos faziam uso do entorpecente. Ontem, famílias que chegavam para aproveitar o último dia de festa na Torre de TV ou no Parque da Cidade passavam ao lado de pessoas fumando e vendendo crack.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública, para garantir a segurança da população neste carnaval, o efetivo de homens das polícias Civil e Militar, Bombeiros e agentes do Departamento de Trânsito (Detran) foi elevado de 3 mil para 5 mil. O Gran Folia estava guarnecido com 418 PMs na noite em que a reportagem fez os flagrantes, segundo informações da coronel Cynthiane, coordenadora de operações do local. Durante o dia, cerca de 200 foram destacados para cuidar da área, segundo o coronel Alberto Pinto, chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do DF. Um contingente bastante elevado com relação a dias normais, quando 50 a 120 policiais ficam responsáveis pelas imediações. O número varia de acordo com os horários de maior e menor movimento de pessoas.

Na noite de segunda-feira, a forte chuva que castigou Brasília não foi capaz de atrapalhar os usuários de crack. Às 22h07, quando a água caía torrencialmente, dois homens dividiam a droga no acesso que liga a Rodoviária à estação do metrô. Para que a chama do cachimbo não se apagasse, eles se abrigaram em um vão da estrutura. Ambos ficaram no local por cinco minutos, e fugiram depois que viram a equipe de reportagem.

Um pouco mais cedo, por volta das 21h, quem caminhava pela plataforma superior do terminal e passava pela calçada que liga o Conjunto Nacional ao Conic podia ver um grupo de sete pessoas que acendia um cachimbo no gramado logo abaixo, entre a estação do metrô e o canteiro que leva à Torre de TV. Dois deles aparentavam ser menores de idade. O grupo permaneceu no local por 10 minutos. Assim que começou a chover, todos se dispersaram.

Na manhã de ontem, o Correio voltou ao local e constatou novamente o consumo da droga. Usuários e vendedores escolheram dois lugares para se reunir. Um à sombra das árvores, no gramado do Teatro Nacional, e outro no mesmo canteiro em que se encontraram na noite anterior. À tarde, o movimento nesses pontos continuava intenso, mesmo com viaturas da PM estacionadas em áreas bem próximas. De vez em quando, uma delas fazia ronda na região e os consumidores se escondiam.

No gramado do Teatro Nacional, por volta das 15h30, chamou a atenção o momento em que um de dois usuários de crack que dividiam um cachimbo abordou um casal que passava com um carrinho de bebê. O homem pareceu se assustar e gesticulou para que a companheira seguisse em frente com a criança. Ele trocou palavras rápidas com o jovem, que estendeu as mãos como se pedisse algo, e se afastou.

Já no gramado diante do metrô, aconteciam tanto o consumo quanto a comercialização do entorpecente. Por volta das 12h, cinco pessoas reuniram-se ali, entre elas uma garota que aparentava ser menor de idade. Dinheiro circulava, e um garoto de blusa vermelha parecia comandar o comércio. O grupo foi crescendo até totalizar 10 pessoas. A agitação só teve fim quando uma viatura da PM passou nas proximidades do local e, depois, permaneceu estacionada no centro do canteiro de grama.


Fonte: Correio Braziliense

sábado, 5 de março de 2011

Aplicativo com dados da polícia vira hit na Alemanha

Polícia do futuro


Com mais de 60 mil downloads, a polícia do Estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália comemorou, na feira de tecnologia Cebit, o sucesso de seu próprio aplicativo para celulares, o primeiro do tipo no país.
Polícia alemã lançou app que fornece informativos sobre foragidos e permite mandar mensagens de emergência
Polícia alemã lançou app que fornece informativos sobre foragidos e permite mandar mensagens de emergência


A Cebit termina neste sábado (5), em Hannover, no norte da Alemanha.

Com um estande no setor "gov" da feira, que traz soluções para o poder público, a "NRW Polizei" demonstrou aos visitantes o uso de sua interface para aparelhos móveis.

A plataforma oferece desde comunicados sobre os últimos casos policiais da região a um mapa que informa a delegacia mais próxima. Há ainda uma aba que fornece foto e descrição de criminosos procurados, bem como dados de pessoas desaparecidas ou objetos roubados.

O ministro do Interior da Renânia do Norte-Vestfália, Ralf Jager, presente na feira, negou que este tipo de empreitada seja um estímulo ao medo urbano.

"O aplicativo só está sendo bem recebido pelos usuários porque fornece informação atualizadas e úteis e em qualquer lugar", disse.

O usuário que baixar o app da polícia também pode fazer um comunicado de roubo ou assalto imediato --isso é, se seu celular não for levado.


DIÓGENES MUNIZ
ENVIADO ESPECIAL A HANNOVER



Fonte: bol notícias

Bope troca a farda preta por novo uniforme no Rio de Janeiro


A tropa de elite da polícia do Rio está prestes a abandonar o tradicional uniforme preto.


O motivo é a temperatura da cidade e a fácil identificação dentro das comunidades. A nova farda será semelhante a da marinha dos Estados Unidos, com um tecido mais leve e camuflado.


Fonte: Diário de Minas


Comentários do BLOG:

E a ROTAM da PMGO, quando vai mudar o seu preto operacional?

Polícia Federal importa 40 cachorros

Copa e Olimpíada


 
Guiado por Santana, Duko cheira freneticamente o carro à sua frente e para assim que fareja o explosivo. Sentado, cabeça imóvel, balança o rabo até receber a recompensa: um tubo de pano, brinquedo predileto dos cães da PF.

Duko, 2, faz busca por explosivos em simulação na Polícia Federal, em Brasília
Duko, 2, faz busca por explosivos em simulação na Polícia Federal, em Brasília

Marcelo Camargo/Folhapress


Esse é o "métier" dos 30 cães da Polícia Federal, que se dividem entre farejadores de drogas e de explosivos.

 
Duko é da leva comprada pelo governo de olho na Copa-2014 e na Rio-2016.

 
Em 2011, 40 cães devem ser trazidos de EUA e Europa, ao custo médio de US$ 6.000 (quase R$ 9.900) cada um.

 
Até 2014, a PF quer treinar e distribuir pelo país 120 farejadores de drogas e 80 de explosivos. Em média, os cães trabalham durante sete ou oito anos.

 
A matilha federal foi reforçada com quatro animais na semana passada. Uma nova missão do governo brasileiro está nos EUA, visitando canis especializados em animais para polícias, com o objetivo de trazer outros dez cães.

 
Quando chegam ao Brasil, com idades entre um e dois anos, os cães passam por um pré-treinamento. Em dois meses, passam por um novo treinamento, dessa vez ao lado do policial que será responsável pelo cachorro.

 
Entre os pré-requisitos, os animais devem ser fortes, com disposição para trabalhar e dóceis. "Não pode ser um cão agressivo, porque ele trabalha no meio das pessoas. É muito diferente do cachorro da Polícia Militar, que trabalha com contenção", declarou Santana, policial do canil, localizado em Brasília.

 
A pré-disposição a doenças também é afastada. O cão passa até por raio-X.

 
Segundo Santana, os pré-requisitos fazem com que o aproveitamento de uma ninhada comum seja pequeno e compense comprar cachorros selecionados no exterior.

 
O adestramento é feito em língua estrangeira. O alemão é usado com frequência. Assim, evita-se que um cachorro muito obediente atenda comandos de qualquer um.

 
O treinamento consiste em associar o brinquedo de pano com o cheiro de explosivo ou de drogas. O tubo de pano é posto ao lado desses alvos até que o cachorro associe um ao outro. Os cães aprendem a farejar pessoas, algo incomum em outros países.

 
Santana diz que, quando a varredura não acha bombas ou drogas, os policiais escondem amostras dos itens em outro local, para que o cão ganhe a recompensa.

 
Não há diferença de habilidade entre machos e fêmeas, mas um detalhe. "A fêmea no cio trabalha muito bem, mas o macho pode querer não trabalhar", conta o policial.

  
JOHANNA NUBLAT


Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 3 de março de 2011

Governo criará novo sistema para reunir informações sobre segurança

Ministério da Justiça
 
 
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que o governo criará um novo sistema de informações sobre segurança pública, que vai reunir em tempo real dados de todos os estados sobre a violência. O anúncio foi feito durante o lançamento do Mapa da Violência 2011, estudo feito pelo Instituto Sangari em parceria com o Ministério da Justiça.

"É impossível ter uma ação de segurança pública sem informação. Precisamos de um sistema que nos dê um diagnóstico em tempo real, e nos permita estabelecer metas e focos de atuação", disse o ministro. A forma de compilação e análise dos dados será definida conjuntamente com estados e municípios. As informações armazenadas no sistema serão levadas em conta pelo governo federal na hora de definir os repasses de recursos para os estados.

O estudo divulgado hoje, feito a partir de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, apontou que cidades do interior possuem hoje os maiores índices de violência do país. De acordo com o Mapa da Violência 2011, Itupiranga (PA) é o município mais violento do Brasil, com uma taxa de 160,6 homicídios por 100 mil habitantes. Em seguida, aparecem Simões Filho (BA) com 152,6 mortes, Campina Grande do Sul com 125,5, Marabá (PA) com 125 e Pilar (AL) com 110,6 (a taxa refere-se sempre ao número de mortes para cada 100 mil habitantes).

O Mapa também mostrou que nos últimos 30 anos houve um aumento nas taxas de homicídios entre a população jovem. Entre 1980 e 2008, a taxa de homicídios de jovens no país passou de 30 mortes para cada 100 mil pessoas para 52,9. Enquanto isso, a taxa de homicídios entre a população que está fora desta faixa etária apresentou uma leve queda, passando de 21,2 para 20,5 para cada 100 mil pessoas. A íntegra do Mapa da Violência 2011 pode ser acessada no endereço http://www.sangari.com/mapadaviolencia/ .

Desarmamento

O ministro também anunciou que o governo retomará em breve a campanha do desarmamento. "Há um excesso de armas nas ruas. Quando a política (do desarmamento) foi feita de forma firme, os índices (de homicídios) caíram", lembrou. José Eduardo Cardozo citou ainda o desenvolvimento de ações para a diminuição de mortes no trânsito - outra causa preocupante de mortes, principalmente entre os jovens.

Segundo o ministro, o combate ao crime organizado - principalmente nas áreas de fronteira - e ao tráfico de drogas será uma das principais estratégias adotadas pelo governo federal no combate à violência. Ele lembrou que este foi um dos compromissos assumidos prela presidenta da República, Dilma Roussef, logo após assumir o cargo. O ministro ressaltou também a necessidade de continuar investindo em ações de prevenção, que evitem a captação de jovens pelo tráfico.

Disse ainda que o combate ao crime organizado passa pelo fortalecimento das corregedorias das polícias, essenciais no combate à corrupção dentro das corporações, e citou as operações Guilhotina (RJ) e Sexto Mandamento (GO), realizadas nos últimos dias pela Polícia Federal, como exemplos de ações recentes de combate à corrupção policial.
 
 
Fonte: Blog Arma Branca

quarta-feira, 2 de março de 2011

MAIS DE 7 BILHÕES!!!!!!!!!!

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO FUNDO CONSTITUCIONAL DO DISTRITO FEDERAL - FCDF



Instituído pela Lei nº 10.633, de 27/12/2002, para atender o disposto no inciso XIV do artigo 21 da Constituição Federal, com a finalidade de prover os recursos necessários à organização e manutenção da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito federal, bem como assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação.


Iniciou sua execução no exercício de 2003 com um orçamento de R$ 3.364.040.212 bilhões, sendo atualizado, anualmente, pela variação da receita corrente líquida da União.


A seguir, apresentamos demonstrativo contendo série histórica dos valores repassados pela União ao Distrito Federal por meio do Fundo Constitucional do Distrito Federal.


FUNDO CONSTITUCIONAL DO DISTRITO FEDERAL
(Lei Nº 10.633, de 27/12/2002)

ANO

Lei nº 10.633/02 - Art. 2º

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

RECEITA DO FCDF

2.900*

3.356

3.976

4.449

5.258

6.055

6.595

7.605

7.686

TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL
RECEITA FCDF

 (em porcentagem)

15,74

18,46

11,89

18,18

15,17

8,82

15,31

1,07


* Valor fixado como parâmetro para fixação do aporte orçamentário anual destinado ao Fundo Constitucional do DF - FCDF, que será corrigido pela variação da RCL.


COMENTÁRIOS DO BLOG:


O Entorno do DF é uma das regiões mais violentas do Planeta, figura entre as três mais violentas do Brasil e é a mais violenta do Estado de Goiás, mas não recebe sequer R$ 0,1 (UM CENTAVO) de todo este dinheiro destinado ao Distrito Federal.


1) 13,50% das ocorrências atendidas pela Polícia Militar no Estado de Goiás em 2.010 foram registradas no Entorno do DF;


2) 28% dos crimes de vulto atendidos pela Polícia Civil no Estado de Goiás em 2.010 foram registrados no Entorno do DF;


3) Luziânia, Valparaíso, Novo Gama e Cidade Ocidental representaram 85% dos atendimentos da PM no entorno em 2010;


4) Agressão, Roubo a Transeunte, Furto em Residência, Ameaça e Vias de Fato são os crimes mais registrados pela PM nessa região;


5) Dos 15 Municípios do Estado de Goiás onde mais ocorrem Estupros, 08 estão localizados no Entorno do DF. Somente em Águas Lindas 15 pessoas foram abusadas em 2010;


6) Dos 20 Municípios do Estado de Goiás onde mais ocorrem Homicídios Dolosos, 11 estão localizados no Entorno do DF. Somente em Luziânia 124 pessoas foram assassinadas em 2010;


7) Dos 06 Municípios do Estado de Goiás onde mais ocorrem Latrocínios, 05 estão localizados no Entorno do DF. Somente em Águas Lindas 06 pessoas perderama vida por causa de um objeto roubado em 2010;


8) Dos 17 Municípios do Estado de Goiás onde mais ocorrem Roubo a Estabelecimento Comercial, 09 estão localizados no Entorno do DF. Somente em Águas Lindas 91 empresas foram assaltadas em 2010;


9) Dos 15 Municípios do Estado de Goiás onde mais ocorrem Roubo a Transeunte, 09 estão localizados no Entorno do DF. Somente em Luziânia 740 pessoas foram assaltadas em 2010;


10) Dos 13 Municípios do Estado de Goiás onde mais ocorrem Roubo em Residência, 08 estão localizados no Entorno do DF. Somente em Luziânia 70 residências foram assaltadas em 2010;


11) Das 10 cidades do Estado de Goiás onde mais ocorrem Tentativas de Homicídio, 06 estão localizadas no Entorno do DF. Somente em Luziânia 72 pessoas tiveram risco de morte em 2010;


12) Águas Lindas é o Município onde mais ocorrem Latrocínios, em Estupros e em Roubo a Estabelecimentos Comerciais no Estado de Goiás;


13) Luziânia é o Município onde mais ocorrem Roubos em Residência, o em Homicídios Dolosos, 3º em Roubo a Transeuntes e em Tentativa de Homicídios no Estado de Goiás;


14) Homicídios em 2.010 (para cada grupo de 100.000 pessoas):



 LOCAL
TAXAS
Inglaterra
0,10
Chile
5,40
Argentina
7,30
Média Mundial (incluindo guerras)
10,00
São Paulo
10,47
Goiânia
20,59
Goiás
24,08
Brasil
25,20
Rio de Janeiro
30,00
Cristalina
30,06
Planaltina
33,08
Formosa
33,97
Cidade Ocidental
41,16
Padre Bernardo
43,34
Santo Antônio do Descoberto
50,66
Novo Gama
54,73
Águas Lindas
55,17
El Salvador (País mais violento do Planeta)
71,00
Luziânia
71,04
Alagoas (Estado mais violento do Brasil)
71,30
Valparaíso
75,97


                     Fonte: PC Goiás