sexta-feira, 18 de março de 2011

OBAMA

O Air Force One, avião do presidente Barack Obama, deve chegar a Brasília no sábado acompanhado de mais 20 aeronaves.




Pelo menos 35 carros, alguns vindos dos EUA, foram reservados para Obama e auxiliares mais próximos. O presidente também terá a maior estrutura de segurança montada no país para proteger um chefe de Estado. Mais de três mil militares, policiais e fiscais de trânsito serão mobilizados.

Homens do Exército e da Polícia Federal também ocuparão pontos estratégicos com segurança ostensiva, atiradores de elite e policiais à paisana. Obama terá ainda a proteção de 250 agentes secretos. São os americanos que fazem a segurança nos círculos mais próximos ao presidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) decidiu proibir voos de 5.500 metros de altura, numa área de 35 quilômetros quadrados, que inclui o Palácio da Alvorada, a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios.

A Besta

Ao falar oficialmente sobre a limusine presidencial dos Estados Unidos, um Cadillac blindado que pesa pouco mais de sete toneladas, funcionários da Casa Branca se referem ao veículo como o Cadillac One.

Nos registros do Serviço Secreto americano, encarregado da proteção do presidente, ele aparece sob um codinome que lembra o faroeste: "Diligência". No entanto, no dia a dia os agentes simplesmente se referem ao automóvel como "A Besta".

Não é para menos. Ao explicar o apelido, eles costumam dizer que se trata de "um carro que pensa que é um tanque". O veículo, que custou US$ 300 mil, é totalmente lacrado inclusive contra ataques bioquímicos.

Sua blindagem teria pelo menos 15 centímetros de espessura (os dados precisos não são revelados pelo Serviço Secreto). E o tanque de combustível (ele usa diesel) é à prova de vazamentos e invulnerável à explosões.

A carcaça da limusine é composta por uma mistura de aço, titânio, alumínio e cerâmica. E as suas portas pesam tanto quanto as de um Boeing 757. O carro, que possui um suprimento próprio de oxigênio — suficiente para os sete passageiros que é capaz de acomodar — pode permanecer trancado como o cofre de um banco.

Entre o assento do motorista e a sua porta repousa uma escopeta. O chefe da segurança senta-se ao seu lado, e também tem uma arma dessas ao seu alcance. Entre eles há um console com equipamentos de comunicação.

Uma parede de vidro espesso os separa dos demais passageiros, na traseira: três pessoas se sentam, ali, de costas para a dianteira do carro, e de frente para o presidente e um acompanhante. À sua disposição há laptops com wi-fi e telefones de satélite.

Os vidros, à prova de balas, são tão espessos que os ocupantes só ouvem os ruídos externos se ligarem os pequenos alto-falantes, que emitem os sons captados do lado de fora por minúsculos microfones. Na mala do carro, por via das dúvidas, há sempre um banco de sangue do tipo sanguíneo do presidente.

Dissimulados sob o parachoque dianteiro estão dois pequenos furos por onde, se necessário, pode-se expelir gás lacrimogêneo. E mesmo que os pneus sejam explodidos, rodas de aço reforçadas por Kevlar — fibra resistente à altas temperaturas — permitem que o Cadillac One se lance numa fuga trafegando a até 90 quilômetros por hora.



Fonte: Blog do Noblat

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